Uffa, que calor. Essa atmosfera entrópica de calor e correria só me esgota. Estou cansado... Fiz uma prova de Termodinâmica e Teoria Cinética dos Gases (TTCG) hoje. Estava trank, mas errei a última questão - ela estava nos problemas do capítulo 9 do livro, e então pude ver a resposta, que, infelizmente, apresenta-se diferente da que escrevi na prova, rs. Enfim... Tenho que confessar que me sinto como se um tijolo tivesse saído dos meus ombros... Acho que é aquela coisa do "basta a cada dia o seu mal". Eu tô muito assim. Penso no hoje, nos titãs que tenho que enfrentar hoje, na recompensa que virá após o árduo dia que enfrentei hoje. E a recompensa do hoje foi essa sensação transitória (porém consoladora) de liberdade. E quanto à nota, bem, eu estudei. Não vou morrer por causa de nota. Já fui assim, há um tempo atrás; a nota era o que me saciava, era o meu maior anseio. Ficava contando os dias pra recebê-la. Depois eu percebi que isso era muito vil, muito pequeno, e que existem coisas para as quais eu posso dar mais valor do que para uma simples nota. Essa coisa de nota acaba também desvalorizando o conhecimento. Mas existem coisas que também são muito mais importantes que o conhecimento da teoria, sejam ciências humanas ou exatas. Por exemplo, algo que aprendi e tem suma importância pra mim é poder usar meu tempo na universidade para me relacionar com coisas do Reino de Deus.

Ou seja, podem traduzir isso como Alfa e Ômega, kkk! É um movimento estudantil cristão, pra quem não conhece. Ali eu aprendi (e tenho aprendido) que investir nas coisas eternas é o que há. Que falar do amor de Cristo é algo inerente ao cristão e que fazê-lo é algo fundamental (e prazeroso, afinal, estamos compartilhando algo muito bom). Que compartilhar seus dias com irmãos em Cristo é algo muito bom, pois você pode tê-los também como verdadeiros amigos (e o bom é que eles vivem um pouco do que você vive, tanto na vida acadêmica quanto espiritual, então podem compartilhar disso com você). Enfim, pude ver que a universidade não é onde eu só me aprisiono nos estudos e esqueço do mundo, dos amigos, de Deus. Lá eu posso juntar tudo, eu posso viver tudo isso, posso inclusive dedicar um tempo pras coisas de Deus. Mas, enfim, a nota é apenas uma consequência. Eu estudei, entendi a matéria. A nota não vai julgar se sei mesmo ou não (pode ser um indicativo, mas não é representação fiel do conhecimento que absorvi). Por isso, não devo me matar por causa disso, kkk. E por falar em matar....

... Hoje acabou o MOBILIZE-SE! Que pena... Falamos no Quebra-Gelo de hoje (que recebeu o

nome de Abrindo o Verbo) sobre a MORTE. Foi maneiro. Foram duas amigas cristãs góticas de um dos meus amigos do AeO. Foi algo bem temático mesmo. Falamos sobre a morte na visão da filosofia gótica e sobre a morte na perspectiva cristã. Acho que foi isso, kkkk. Tivemos durante esses três dias (ter/qua/qui) a colaboração do pessoal da JOCUM (Jovens com uma missão) e eles montaram uma árvore (apelidada "arvore da vida", rsrs, apesar de na verdade estar seca, morrendo - como nossa sociedade) e um mega cubo, que ficavam expostos simultâneamente em dois andares aleatórios da UERJ. Ambos falavam sobre a injustiça, tratando-a como se esta fosse um legado que a sociedade carrega desde os primórdios da nossa história, e sendo assim, não pode ser tratada como atos isolados. Foi muito legal.

Então, então, eu queria falar mais coisas... Só que essa onda de calor tira toda minha concentração e parte da minha inspiração. Eu estava pensando esses dias sobre Davi. Na verdade, essa semana eu pensei sobre várias coisas. Pensei sobre amizades, pensei termodinâmica, sobre a morte, sobre o tempo, sobre minha humanidade, sobre n coisas... Voltando a Davi... Dia desses um amigo meu postou num blog dele sobre Consolo, basicamente sobre Deus ser aquele que sempre enxuga nossas lágrimas e nos dá força pra seguir em frente, pois depois da dificuldade sempre vem a alegria. E como ele citou mto Salmos no post, rs, eu parei pra pensar no que havia sido comentado em um evento em minha igreja. Caraca, Davi se tornou uma figura de grande admiração minha. Ele era super humano. Ele reconhecia suas fraquezas, suas tristezas, angústias e ansiedades mas, ao mesmo tempo, tinha a confiança em um Deus que podia e pode tudo fazer, que era sua única esperança. Mas, ele não se fazia de super crente. Ele mostrava que era humano. Identifiquei-me com ele. Eu sou meio assim. Tenho meus problemas, minhas crises, minhas inquietações e questionamentos, mas, apesar de qualquer que seja a circunstância, sei que meu Deus é maior. Sei que Ele pode mover as montanhas e quebrar os julgos na minha vida. Ele é maior que qualquer sombra de dúvida. E quando me reconheço fraco, falho e incompleto, fica claro que Ele é meu tudo, que sou dependente total dEle, do seu amor. Fica claro que só Ele me fortalece... E é isso... Vou parar por aqui... Esse post vai ficar mto grande...rs!